Pesquisadores da Escola de Engenharia da USP, em São Carlos (SP), desenvolveram um método que produz poliestireno, um tipo de plástico, utilizando fibras e nanofibras de celulose, a qual as matérias primas são bagaço de cana de açúcar, vegetais e eucalipto.
O plástico de nanofibras poderá ser utilizado desde a construção civil até automobilística e componentes eletrônicos. O material tem amplo potencial de duração, resistência e baixo custo.
A indústria do plástico tem uma resina que é importantíssima comercialmente no mercado, o poliestireno. Por ser derivado do petróleo e por isso ser agressivo, os pesquisadores resolveram buscar uma fórmula mais saudável e que, ao mesmo tempo, é tão forte quanto o aço.
O resultado foi satisfatório, pois conseguiram desenvolver um compósito com propriedades mecânicas muito melhoradas quando comparadas aos materiais originais.
Compósitos são materiais formados por um ou mais materiais e que resultam em algo bem melhor, com propriedades mais ricas. Os compósitos são feitos para suprir a demanda do mercado de sempre criar algo novo e melhor, que substitui o convencional como ferro, aço e alumínio, por exemplo.
A produção da nanofibra em laboratório dispôs de características únicas, que tornam o material especial, leve e resistente a exposição de temperaturas diferentes e elementos químicos.
Bioplásticos são formados por resinas biodegradáveis e suas matérias primas derivam de fontes renováveis. São derivados de produtos animais e vegetais como amido, quitina e celulose.
Os plásticos biodegradáveis decompõe-se com mais facilidade e em menos tempo ao entrar em contato com a terra, ar e umidade, diferente de resinas petroquímicas que permanecem muito tempo em decomposição para sofrer alterações.
Por esse e tantos outros motivos o plástico de nanofibras revolucionará o mercado, além de baixo custo e grande durabilidade.